MOMENTOS ESTRUCTURANTES

Myrthes Gonzalez



Los procesos terapéuticos trajeron a la luz la vivencia marcante del trauma infantil como elemento desestructurante, causante de sufrimiento y malestar durante la vida adulta.
Cuando vivimos algo con mucha intensidad, se producen sensaciones marcantes en los niveles emocional y fisiológico. Estas marcas pueden ser cargadas por toda una vida. Cuando la vivencia es violenta o desagradable se torna destructiva y a largo plazo puede representar lagunas en nuestra identidad.
El foco terapéutico sobre el trauma nos ha distanciado de otro tipo de vivencia profunda y marcante, responsable por la estructuración de nuestra identidad: los momentos donde nos sentimos amados, valorados, acompañados y plenos. Estos son la base de una autoestima y autoimagen positiva.
Toda persona, por más sufrimiento que haya pasado, por el simple hecho de haber llegado a la vida adulta, vivió algún momento de bienestar en relación a sí y a los demás – en algunos segundos fuimos mirados con profundidad, abrazados con amor u oímos palabras absolutamente sinceras y afectivas. Aunque muchas veces olvidados de la memoria consiente estos son momentos estructurantes de nuestra identidad, anclas afectivas, que nos impide de andar a la deriva, cuando no somos amados, la pérdida y la descalificación.


ISBN 978-857 697 469-7

15€



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Momentos Estruturantes

Os processos terapêuticos trouxeram à tona a vivência marcante do trauma infantil como elemento desestruturante, causador de sofrimento e mal-estar durante a vida adulta.
Quando vivemos algo com muita intensidade, se produzem sensações marcantes nos níveis emocional e fisiológico. Estas marcas podem ser carregadas por toda uma vida. Quando a vivência é violenta ou desagradável se torna destrutiva e em longo prazo pode representar lacunas em nossa identidade.
O foco terapêutico sobre o trauma tem nos afastado de outro tipo de vivência profunda e marcante, responsável pela estruturação de nossa identidade: os momentos onde nos sentimos amados, valorizados, acompanhados e plenos. Estes são a base de uma autoestima e autoimagem positivas.
Toda pessoa, por mais sofrimento que tenha passado, pelo simples fato de ter chegado à vida adulta, viveu algum momento de bem estar em relação a si e aos demais – em alguns segundos fomos olhados com profundidade, abraçados com amor ou ouvimos palavras absolutamente sinceras e afetivas. Embora muitas vezes esquecidos da memória consciente, estes são momentos estruturantes de nossa identidade, âncoras afetivas, que nos impedem de andar à deriva, quando encontramos o desamor, a perda e a desqualificação.